Pages

Antonio Bassi, 93 anos de muita energia e disposição em viver

Antonio Bassi, de família tradicional de Dourado, completou neste domingo(26) 93 anos, apagando mais uma velinha e acendendo novas esperanças.
Antonio Bassi - Foto arquivo pessoal

E aqui eu me permito às lembranças que remontam os anos 70, quando de São Paulo cheguei para ajudar meu grande amigo Luiz Antonio Giordano na administração da Fazenda Santa Eliza em Ribeirão Bonito. Umas das primeiras pessoas a quem fui apresentado pelo Giordano, foi o Sr. Antonio Bassi, que na Dourado pungente da época, com o comércio a todo vapor e as propriedades produzindo de tudo, desde o arroz, feijão, café, gado leiteiro, de corte e a cultura do algodão que por muitos anos tocou a economia local, Sr. Antonio esteve no comando da  Industria Bassi com os seus filhos, todos juntos, produzindo trabalho de primeira qualidade a todos os que necessitavam da mão de obra qualificada no ramo de ferragens e construção de carretas e implementos para a agricultura.

Sempre com a mesma dedicação, educação, honestidade e vontade de servir, Antonio Bassi se destacou na comunidade local como um grande empreendedor. Os tempos mudaram, não somente para "Seo" Antonio, mas para milhões de brasileiros. As fazendas já não suportavam mais a presença de centenas de trabalhadores rurais que ocupavam as colonias locais. A diversificação no campo foi dando lugar para a mono cultura da cana de açucar. As famílias foram para a cidades e a agricultura regional viveu enorme mudança.

Antonio Bassi não perdeu o entusiasmo, como tantos outros, seguiu a vida com muita determinação. O jeito amigo, cordial  e respeitoso são marcas fortes de um bom italiano. Para mim, o dia começa melhor quando o vejo entrar na Casa do Fazendeiro e nos saudar com um bom dia. Como é de praxe sua educação e cordialidade, engrandece e enaltece minha pequena empresa.

O Blog do Ronco, a Casa do Fazendeiro de Dourado  e eu particularmente, cumprimento Antonio Bassi desejando, sempre, muita saúde e os votos de que continue na vida com a mesma disposição e entusiasmo e,  fazendo um paralelo com um passeio que realizou,  desejo voos sempre mais altos como aquele que um de seus filhos o presenteou em um voo panorâmico a bordo de uma aeronave, que por coincidência esteve estacionada na Fazenda onde fiquei por 13 anos, a Santa Eliza. À época perguntei se sentiu medo de voar, Antonio disse: "Tenho medo de buraco não de altura. "Nunca pensei que ainda pudesse entrar em um avião", disse.

 Os meus respeitos, senhor. Antonio Bassi

No comments:

Post a Comment