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O Brasil acorda mais pobre culturalmente. Museu Nacional do Rio tem fim trágico: totalmente consumido pelo fogo

Grande parte do Museu Nacional destruída pelas chamas (Foto: Reprodução/TV Globo)


Sergio Ronco 

Quais as desculpas do Governo Federal, do Ministério da Cultura, do Governo do Estado do Rio de Janeiro para "amenizar" a tragédia que atingiu o Museu Nacional do Rio? Há tempos que se sabe que o Museu estava necessitando de obras e que a falta de manutenção poderia acarretar em  grandes prejuízos.

O país perde mais de 200 anos de história. O Brasil  não cuida do seu patrimônio histórico. Que pena! Que tragédia! Ouvimos o Ministro da Cultura falar na Globo, com a devida vênia, caro Ministro, era melhor que não falasse nada. Não há desculpas ou remendos que possam trazer de volta os mais de 20 milhões de peças nacionais e internacionais que foram consumidas pelo fogo.

O Presidente Temer lamentou! É presidente, lamenta? Nós é que lamentamos a sua falta de pulso, a falta de sensibilidade de entender o que são prioridades. Enquanto o sr. abre os cofres do governo federal para despejar uma fortuna a uma classe privilegiada, do funcionalismo público, o país perde o acervo histórico mais importante do país por falta de manutenção. Que visão, hein presidente? O pior de tudo é que sai presidente e entra presidente e o Brasil continua desgovernado.

O Brasil acorda mais pobre culturalmente. É inimaginável essa perda! Doe o coração! Que tristeza! Fosse num país sério, pessoas seriam responsabilizadas por omissão. Eu disse se fosse um país sério!

Jornal Destak
Um enorme incêndio atinge, neste momento, o Museu Nacional do Rio, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. Vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, a instituição científica tem prédio que foi erguido em 1818. Ainda não se sabem as razões. O fogo queimou quase todas as dependências do edifício.

Por enquanto, não há registro de feridos. O incêndio começou por volta das 19h30. Tomou o Museu Nacional após o expediente normal, quando já não estava mais aberto à visitação.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro, cujo edifício havia sido tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, abriga cerca de 20 milhões de peças nacionais e internacionais. A princípio, todo o acervo teria sido destruído.  O conjunto de objetos provenientes dos povos do Oceano Pacífico era uma das coleções estrangeiras mais antigas do Museu Nacional. Teria pertencido à coleção pessoal de Dom Pedro I.(Com Informações do Jornal Destak)

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